Sacha Matias (Criador Dr. Performance<br>e Método Dr Performance 15 Minutos)

Sacha Matias (Criador Dr. Performance
e Método Dr Performance 15 Minutos)

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Entusiasta pela família, pessoas e desporto.

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Desmistificar Hábitos de Alta Performance

Desmistificar os Hábitos de Alta Performance, por Sacha Matias
Os hábitos de alta performance parecem muito distantes dos que tens actualmente? A razão disso é porque tens uma noção dos mesmos como algo muito difícil ou inatingível.

Falar de Hábitos de Alta Performance é pensar em atletas e pessoas que têm os melhores resultados na sociedade. Os tais 10% que “levam tudo”. Mas será que isto é verdade?

Porquê é que é necessário desmistificar os Hábitos de Alta Performance?

Se já acompanhas o blog da Dr. Performance, for Business, sabes que tem que começar com uma provocação ou uma pergunta. Se não for para provocar uma mudança ou pelo menos dares oportunidade a isto então nem vale a pena leres.

Mas isto é um aparte, vamos diretos ao assunto dos Hábitos de Alta Performance.

Se eu te perguntasse agora – e tens menos de 3 segundos para responder – consideras que tens hábitos de alta performance?

Consideraste acima da média em comparação aos teus pares?

Tens os melhores resultados em tudo o que fazes?

Consegues ver a maravilha e o perigo destas perguntas?

Maravilha porque põe-te a pensar (e quero que digas a verdade e sem álibis ou pelo menos num mundo perfeito).

Perigo porque promove uma comparação que, em 100% dos casos, não é possível.

Não existem muitos estudos científicos sobre o tema ou pelo menos com estas palavras chave. No entanto existem alguns livros que falam disso – inclusive o livro que estou a escrever: “É mais que uma Questão de Sobrevivência” fala disso mesmo.

Dentro dos autores que estudam muito os Hábitos de Alta Performance, destaco 3: Brendon Burchard, Tony Robbins e Robin Sharma.

PS: Recomendo a leitura deste livro do Brendon Burchard: Os Seis Hábitos de Alta Performance: Como as pessoas se tornam extraordinárias.

O que vais encontrar neste livro (sinopse):

“Já há dois mil anos, o filósofo grego Aristóteles garantia: A excelência não é uma acção, mas um hábito.

Brendon Burchard, o mais bem pago coach de alta performance do mundo, concorda. Mas de que hábitos estamos a falar? A partir do mais abrangente estudo feito até hoje com os high performers – ou seja, pessoas que têm um sucesso acima da média, de forma consistente e a longo prazo -, foram identificados apenas seis. Três são da esfera pessoal: procurar clareza, produzir energia e promover a necessidade; ou outros três são competências sociais: aumentar a produtividade, desenvolver influência e demonstrar coragem.

Este livro oferece ao leitor as ferramentas que lhe permitirão ser um profissional de alta performance. Para isso, pode começar por fazer uma auto-avaliação, que leva entre cinco a dez minutos, no site do autor. É o ponto de partida. Depois é começar a trabalhar. Cada um dos capítulos dedicados aos seis hábitos inclui os fundamentos científicos, os exercícios e um caminho para os implementar em termos práticos. O resultado pode refletir-se nas diferentes áreas da sua vida. Quer queira produzir mais, liderar melhor, desenvolver os seus talentos ou aumentar drasticamente a sua confiança, encontrará o que procura em Os 6 Hábitos de Alta Performance. Que, sem surpresa, é o mais popular e seguido no mundo.”

Sinopse do livro: Os 6 Hábitos de Alta Performance

N.D.R: Existem alguns livros bons sobre o assunto, e para além do que eu estou a escrever (tinha que puxar “a brasa à minha sardinha”👍😃) e do que citei em cima, recomendo “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” de Stephen R. Covey

Mas vamos ao assunto central, Desmistificar os Hábitos de Alta Performance.

Se achas que isto é só para os predestinados, para aquele que nasceu com um dom ou mesmo só para atletas e empresários de topo então recomendo que pares de ler por aqui porque agora vou dar dicas para pessoas “normais” como eu sou (apesar de todos os feitos que adquiri até agora e o meu objectivo central ser mudar o mundo – gigante, não é? 😊).

Se sentes que podes criar isto para a tua vida profissional e pessoal então estás no local certo.

Eu convido-te a iniciar a procura pelo poder e alta performance que já tens dentro de ti.

Vamos continuar?

Estás por tua conta e risco – em, se aplicares metade do que digo aqui, tornares a Alta Performance algo “normal” para a tua vida.

O que é que são Hábitos de Alta Performance?

Sabes porque é que algumas pessoas obtêm sucesso mais rápido do que outras e, ainda, conseguem manter esse mesmo sucesso ao longo de décadas? A resposta é simples: porque elas adoptaram hábitos de alta performance nas suas vidas.

Estes hábitos são habilidades que somente as pessoas mais extraordinárias têm.

Por esta razão, elas atingem resultados melhores do que os demais.

Agora perguntas-te: “Mas eu também posso obter esses hábitos?”

E a resposta é: Claro!

A diferença está é se os reconheces em primeiro lugar em ti e de seguida se estás disposto a trabalhá-los consistentemente.

Então, e o que é a Alta Performance?

De forma simplificada é um estado de equilíbrio em que vais além das tuas expectativas.

Ou seja, Alta Performance não é mais do que te superares constantemente e se possível todos os dias.

Exemplos:

  • Aprendeste uma nova coisa todos os dias e aplicaste imediatamente para não te esqueceres;
  • Cumpriste novamente o plano alimentar;
  • Discutiste menos hoje com os teus filhos e tiveste mais paciência;
  • Avaliaste o que fizeste no teu trabalho e/ou negócio e verificaste o que fizeste bem e o que vais corrigir e como;
  • Fizeste o teu exercício físico;
  • Ajudaste mais em casa nas tarefas domésticas…

Consegues já ver o que quero dizer?

E há algo que é verdade nisto tudo, há três tipos de pessoas: alguns destacam-se e conseguem tudo, outros tentam muito e falham, e muitos nunca tentam sequer.

Isto tem a haver com o que se designa por os tais hábitos de alta performance. Quem os tem incluídos sabe exactamente o que fazer e como, porque avalia tudo o que faz.

E que hábitos são esses?

Vou nomear os principais:

  • Capacidade de planear e executar o plano consistentemente: é o que fazem atletas e outras figuras como empresários/empreendedores e outras profissões que tem grandes resultados.
  • Não é só fazer objectivos e tarefas, é saber avaliar os mesmos: este é um tipo de hábito que diferencia a alta performance do resto.
  • Auto-conhecimento das capacidades: Conhecem os seus pontos fracos e fortes, sabem exatamente onde aperfeiçoar as suas habilidades – estão sempre em modo de aprendizagem e execução – para alcançar novos níveis de produtividade e evitar distrações.
  • Auto-responsabilidade: quem implementa estes hábitos sabe que, com o acumular de experiência, os resultados e fracassos são méritos delas, desta forma não perdem tempo encontrando álibis ou culpados (como governo, chefe, filhos, metabolismo…), apenas assumem a responsabilidade de alcançar resultados melhores em novos recomeços – ou encontram um parceiro que os ajude a não esquecer este mesmo ponto (verdadeiro papel de um consultor – afinal somos todos humanos e temos direito a falhar).
  • Disciplina: Este é dos mais fáceis de descurar. Mesmo quem é de alta performance. Mas é momentâneo e quem adquire este hábito ganha uma força sobre-humana de “mover montanhas” e ultrapassar qualquer obstáculo. Ou seja, Não há obstáculo no caminho de quem tem disciplina e força de vontade, pessoas de alta performance sabem disso, por isso organizam as suas tarefas diárias para executá-las sem tempo a perder – com cronograma, dando o seu verdadeiro melhor em qualquer situação .

A lista de pontos que falei em cima é o que se designa por aquisição de competências.

E tu tens competências adquiridas, muito provavelmente nem pensas nelas. E essas mesmas competências resultam dos teus hábitos e vice-versa. Ou seja, reconhece as tuas competências e percebe o que precisas para adquirir novas de forma a gerar novos hábitos.

E quem quer implementar hábitos, tem que aprender e por isso passa por 4 estádios (e todos os hábitos que tens são automáticos e foram assim implementados):

As 4 fases da aprendizagem segundo Robert Dilts (Fonte: http://www.aikinews.com.br/index.php/artigos/12-as-4-fases-do-aprendizado-segundo-robert-dilts)

1ª fase da aprendizagem: incompetência inconsciente (NÃO SABE O QUE NÃO SABE)

A fase da incompetência inconsciente é a fase onde não sabemos que não sabemos. O que é que significa isso? Significa que não temos consciência da nossa falta de habilidade para executar certa função ou actividade. Por exemplo, um bebê não sabe andar e nem tem a noção que pode andar erecto.

2ª fase da aprendizagem: incompetência consciente (SABE O QUE NÃO SABE)

A incompetência consciente acontece quando, pegando no ex. do bebê começa a tomar consciência que pode andar de pê ao ver os pais a andar de pê (acontece normalmente entre os 6 meses e 1 ano). Nesta fase tem uma ideia que pode andar mas não sabe como. Tomou consciência da sua incompetência. É nesta fase também onde acontecem as quedas meio desajeitadas (o meu filho mais velho ficou sem um dente nesta fase). Mas eles continuam a insistir.

Esta é uma fase muito importante, porque a partir daqui sabes que precisas praticar para dominar a nova habilidade/competência – seja ela de negócios, marketing, exercício físico ou um pai que dá o primeiro banho ao seu bebê. É fundamental que saibas como resolver os problemas rapidamente desta fase, para que possas progredir e não ficares paralisado. E como se resolve? Praticando muito, passas a ter um controlo maior em relação ao processo, e é aqui que começas a fazer algum progresso em direcção à próxima fase.

3ª fase da aprendizagem: competência consciente (SABE QUE SABE)

Na fase da competência consciente, passas a fazer todas os movimentos de maneira correta: pegando no bebê já sabe como cair, como se levantar, como dar um passo atrás de outro e faz tudo de maneira detalhada e correta, e sem perder o foco. Nesta fase, percebe-se que andar se torna um processo prazeroso, porque aqui o bebê nota que realizou um progresso em relação as fases anteriores (mesmo que não compreenda). Aqui nessa fase ele torna-se consciente da sua nova habilidade com muito mais autoconfiança.

Depois de muita prática e repetição, o ato de andar torna-se quase que automático, pois realiza-se todo o processo sem ficar a pensar nele.

Com isto, e para qualquer competência que queiras tornar um hábito, é nesta fase que passas para o próximo nível que é a quarta fase.

É aqui que começas a tornar uma rotina um Hábito que pode ser poderoso ou destrutivo.

4ª fase da aprendizagem: competência inconsciente (NÃO SABE QUE SABE)

Continuando no ex. do bebê, o andar/caminhar/correr na fase da competência inconsciente significa fazer tudo de uma vez sem perceber como se faz, porque já foram muitas práticas e repetições.

Esta é a fase do piloto automático, pois torna-se capaz de fazer várias coisas de uma vez só.

Nesta fase o bebê é capaz de cair de forma mais suave e natural sem pensar em como fazer isso, ganha fluidez nos movimentos de andar, precisão nas passadas, deixa de andar parecendo uma “pata choca”, relaxamento e contracção dos músculos correctos entre tantas outras coisas que ocorrem paralelamente.

O processo agora faz parte do inconsciente, e tudo acontece sem esforço.

Aqui acabas-te de criar um hábito.

Consegues reconhecer em algum momento, dos hábitos que tens, como foi construído? Recordaste a primeira vez que andaste de bicicleta? Ou andaste de carro? E até fizeste a tua 1ª venda? Ou começaste no teu primeiro emprego? E o 1º beijo?

Pois, todo o hábito passa por estas 4 fases.

Vantagem? Quantas mais experiências acumulares, mais rápido tornas uma nova competência num hábito. E a um dado momento vais perceber que já é raro começares no estádio 1. Porque a tua acumulação de experiências não permite. Desde que as aproveites claro.

E estes ciclos repetem-se perpetuadamente enquanto permitires. Quando deixares de sentir alguma destas fases ou deixas-te de aprender ou já não estás cá para contar a história.

De forma a concluir este ponto quero-te contar o maior segredo – isto que ninguém nos ouve – por detrás dos hábitos de alta performance:

Não há segredo nenhum! Apenas não tentes mudar o mundo num dia. O verdadeiro truque é ser um de cada vez.

É fazeres, errares, avaliares, optimizares, aprenderes e fazer de novo. Até que se torne um hábito.

Consegues agora avaliar os hábitos que tens, aqueles que te aproximam do que queres, aqueles que te afastam e aqueles que ainda tens de adquirir?

Se não consegues, continua aqui, porque agora vou falar da implementação, em termos práticos, de novos hábitos.

Termino este ponto com este vídeo:

O que é que Economia, Reanimação e Alta Performance têm a haver uns com os outros?

Como posso implementar Hábitos de Alta Performance na minha vida?

Quero começar este ponto com esta frase:

“Coisas Muito Pequenas fazem Toda a Diferença!”

Em outras palavras, para implementares hábitos de alta performance deves, em primeiro lugar perceber porquê é que deverias implementar e, em seguida, começar a criar uma rotina de cada vez.

E, se tens estado a ler e a “ouvir” com atenção, então já percebeste que o hábito passa por esta ordem: Não saberes que hábitos tens e como te impedem de atingir algo (Incompetente/Inconsciente), ouvir alguém que te desperta algo ou queres fazer algo e reconheces que não sabes (Incompetente/Consciente), começares a aplicar a nova aprendizagem de forma consistente e tornar-se cada vez mais fácil, mas ainda pensas nisso(Competente/Consciente) e, por fim, tornares essa rotina e conhecimento automático que já o fazes de forma natural e sem pensar (Competente/Inconsciente).

Ou seja, por outras palavras: Hábito actual automático – Perceber que o mesmo não serve – Aprender uma nova competência – Criar a aplicação de uma rotina relacionada com essa competência e ser consistente na sua aplicação – Praticar tanto, avaliar e voltar a praticar até se criar um hábito – E assim é que se criam Hábitos de Alta Performance.

Vamos a exemplos? Fixe – vou fazer em esquema para ser mais fácil leres.

Tens Excesso de Peso:

  • passas anos com inactividade física e a comer excessivamente e um dia ficas exausto ao subires um lance de escadas
  • decides emagrecer e vais ao nutricionista, que te dá um plano alimentar
  • numa fase inicial é difícil implementares a dieta porque tens hábitos de comeres doces e fast food sempre que estás ansioso
  • ao fim de 3 meses e com algum custo lá consegues manter a dieta consistentemente e emagreces 6 Kg e agora já sabes como comer e o que comer
  • regressas à consulta e agora é recomendado que inicies exercício físico. E recomeça tudo de novo.

Aqui criaste o Hábito da alimentação correta para ti. Torna-se automático e nem pensas nisso. Quando falhas até te sentes mal. O ciclo recomeçou agora que vais implementar exercício físico.

Tens Vendas sempre a Crescer mas cada vez menos dinheiro na conta corrente:

  • Apercebeste porque verificaste que o número de vendas que fazes não corresponde a dinheiro em fluxo de caixa
  • Decides fazer um diagnóstico gratuito com um consultor empresarial, onde ele te mostra porque é que estás a perder dinheiro nas vendas – mesmo sabendo vais tentar resolver sozinho (e na verdade no diagnóstico recebeste o problema e possível solução)
  • 2 meses depois percebes que é mais difícil do que pensarias, decides então trabalhar com o consultor, é feito um plano com tarefas
  • começas a diminuir os custos de produção do teu produto e diminuis os prazos médios de recebimento em conjunto com o consultor, aplicas consistentemente todos os dias, é avaliado 1 x/semana em conjunto com o consultor
  • 3 meses depois controlaste os custos e aumentaste o fluxo de caixa (criaste um hábito de avaliação diária)
  • e o ciclo continua em todas as ineficiências.

Este é um exemplo clássico do primeiro problema a resolver com empresários e empreendedores que acompanhamos.

Tens uma dor lombar provocada por estares muito tempo sentado:

  • achas que deste um jeito às costas mas não associas ao teu trabalho
  • vais ao médico e ele prescreve-te um medicamento que resolve em dois dias
  • duas semanas depois volta a dor com mais intensidade
  • regressas a outro médico que percebe que a dor que tens é associada ao facto de passares sentado mais de 10h e recomenda que faças exercício físico
  • como não sabes fazer tens que contratar um PT
  • o que o PT faz é mostrar-te que vais precisar, pelo menos 3 meses até deixares de ter dores consistentemente
  • começas a fazer exercício e ficas com mais dores nos 1ºs 21 dias, mas como estás acompanhado continuas no processo
  • ao fim de 3 meses não só a dor desapareceu como já treinas todos os dias porque acreditaste no processo e até te sentes mal quando não treinas.

Neste caso, o facto de teres acreditado no processo, aprendeste a fazer exercício, criaste a rotina de fazer exercício todos os dias um pouco e, consequentemente, ficaste com o hábito de treinar todos os dias – e já nem te lembras provavelmente da dor.

Conseguiste perceber o que aconteceu nos exemplos? A aprendizagem, implementação de rotina e, por fim, o hábito criado. E repara que deverá ser um hábito criado de cada vez. A criação de um só hábito resolve, por vezes, uma série de problemas.

Será que foi só isso? Estás atento. Em todos os exemplos usei sempre os 3 meses e não foi por acaso. É o tempo médio de conseguir implementar um hábito, desde que aplicado consistentemente. E repara que os planos de acção também têm esse tempo. Tem uma lógica. Porque em cada plano de acção vais implementar pequenas rotinas para criar hábitos no final do mesmo (onde avalias a implementação das mesmas).

O erro é tentares mudar tudo, ficas frustrado e não mudas nada.

E agora vou-te falar das bases para implementares e manteres os Hábitos de Alta Performance:

1. Apenas estás a um passo/1 decisão/1cm/1´´

Existe um vídeo de 2011, designado por “212 Degree” (podes ver aqui, mas é mesmo muito simples e, no entanto, poderoso), que não é mais que a representação de 100º C.

O que é que isto quer dizer? Exactamente, é a temperatura a que a água ferve.

O que acontece à água a 99ºC? NADA.

E a 100ºC? TUDO. Acontece a evaporação, e nessa evaporação consegue-se:

  • mover uma locomotiva,
  • facilitar o engomar da roupa,
  • promover a produção de compostos para uso industrial e combustíveis,
  • Aquecer uma casa…

A mesma coisa acontece numa corrida de fórmula 1 que entre o 1º e o 10º pode passar apenas 1´´ (no entanto quem ganha tudo é o 1º). Eu sou um fã particular de triatlo e o mesmo evoluiu muito nos últimos 10 anos. Cada vez mais a diferença entre o 1º e o último é poucos segundos. Mas o exemplo mais fixe disto é esta prova: The most amazing last mile in a triathlon – epic sprint finish (para perceberes o que quero dizer).

Consegues perceber o que quero dizer?

Mas vou-te contar uma história recente minha.

Eu no final de 2019 inscrevi-me no maior concurso de Empreendedorismo em Portugal, o Acredita Portugal.

O projecto que inscrevi no concurso foi “Dr. Performance, for Business“. Durante meses fui preenchendo o modelo de negócio, como ele iria ser implementado, que custos estariam associados, como seria divulgado. No entanto, com o inicio da quarentena, esqueci-me deste mesmo concurso. Até a uma semana de encerrar a 1ª fase de concurso. Onde só tinha aproximadamente 40% do que tinha a fazer nesta fase realmente feito (e não estava bem feito que muito mudou desde o inicio do projecto).

No dia 15 de abril estava mesmo para desistir. Na minha cabeça faltava 60% do trajecto e seria impossível.

Mas, no dia 16 acordei de manhã e disse para mim mesmo:

“Tu nunca desististe de nada, vai ser agora? Só te falta um passo!”.

Eu, Sacha Matias, logo de manhã antes de falar com alguém…

Voltei a abrir o projecto, tirei dois dias inteiros só para me dedicar a, pelo menos, fechar o mesmo e, no dia 25 de abril consegui realizar todos os passos e deixar tudo o que era para deixar feito. E ainda revi todo o projecto (que na verdade já nem é um projecto, já está a funcionar), reformulei algumas coisas e depois foi esperar.

Foram mais de 20.000 projectos, sendo que avaliados foram aproximadamente 15.000 e só passaram às meias-finais apenas 150 projectos (menos de 1%).

E, a Dr. Performance, for Business foi uma das felizes contempladas:

Estás a um passo do que queres, por Sacha Matias
E-mail recebido com os resultados da passagem às semi-finais do concurso Acredita Portugal.

Poder-te-ia dar mais exemplos de “estás a um passo, uma decisão, um segundo de teres o que queres” mas fica com este mais recente.

No entanto isto por si só não chega, e eu tive que ver o projecto “Dr. Performance, for Business” nas meias-finais. E é relativamente a isto que vou falar no ponto seguinte.

2. Expansão da Mente

O que é que é isto de expansão da mente?

De forma simples é veres-te detentor de um resultado (o hábito que queres e que gera os resultados que queres) mesmo que estejas ainda a pensar se vais fazer algo ou não.

Ou seja, transformares um desejo numa decisão. Ex.:

  • Desejo: Quero ser Milionário.
  • Decisão: Vou facturar 1 Milhão de euros em dezembro de 2024.
  • Desejo: Quero ser magro.
  • Decisão: Vou emagrecer 1 Kg por semana até atingir os 70 Kg no dia 1/11/2020.
  • Desejo: Quero aumentar a faturação.
  • Decisão: A facturação que estarei a fazer no ano de 2023 será de 1 milhão.
  • Desejo: Gostava de ser promovido.
  • Decisão: Quero ser director na empresa que estou até ao dia 1/02/2022.

Consegues perceber agora?

Sabes o que acontece se acreditares realmente na decisão que tomaste? Vais fazer tudo o que está ao teu alcance para atingires o que realmente queres. E o problema é que estás sempre à espera da oportunidade certa, momento certo, tempo certo ou outra coisa qualquer certa… Mas a verdade é que só aparece se te tornares na tua cabeça e na tua identidade nessa pessoa.

Continuando no exemplo do concurso:

No dia 25 de abril, dia de encerramento da primeira fase, tive que fazer um vídeo de 2´ onde teria que mostrar ao júri que o projecto “Dr. Performance, for Business” era viável e que tinha que estar nas meias-finais.

Eu antes de ter feito este vídeo de pitch, vi-me a discutir com o júri na meia-final. E por essa razão existe um momento que digo que espero estar-lhes a mostrar o projecto ao vivo:

Apresentação do Pitch para o Concurso Acredita Portugal.

E agora já vejo o projecto na final.

“Acredita que podes, assim já estarás a meio do caminho.”

Theodore Roosevelt

3. A confiança não vem dos resultados,vem dos processos

A verdade é que existe uma clara confusão entre a confiança e resultados.

E, aproximadamente 80% das pessoas pensam que aumentam a sua confiança quando atingem certos resultados.

Não podiam estar mais errados.

E vou-te dar este exemplo: um vendedor vai ganhar mais confiança quando fizer a primeira venda ou enquanto estiver a aprender como faz a primeira venda?

Em regra geral, a resposta mais comum é que a confiança vem da 1ª venda. Agora a pergunta: tu compras algo de alguém que não apresente uma verdadeira confiança no que está a vender? Deixo a resposta para ti.

Uma pesquisa realizada pelo ‘Cold Spring Harbor Laboratoy’ (CSHL) e publicada na revista ‘Neuron’ sugere que o nível de confiança que temos para agir depende das instruções recebidas numa determinada situação.

Os cérebros humanos estão em constante processamento de dados para fazer avaliações estatísticas que se traduzem numa sensação designada confiança – algo fundamental para a tomada de decisão. Apesar da ampla evidência da falibilidade humana, o sentimento subjetivo depende de cálculos objetivos.

“O sentimento, em última análise, depende dos mesmos cálculos estatísticos que um computador faria” (…) “Se não tivéssemos a capacidade de avaliar de forma optimizada a confiança, estaríamos durante horas à volta de um mesmo cenário”.

Adam Kepecs, neurocientista da ‘CSHL’, em declarações à revista ‘Neuron’

Voltando ao cenário do vendedor: só vai ganhar confiança quando começar a vender ou no processo de perceber como pode entregar melhor valor a um cliente e a consequência disso é vender?

Ou seja, a confiança vai-se adquirindo no processo de adquirir uma competência, através de uma rotina diária consistente e, consequentemente, tornar-se num hábito tão fácil que, quem adquire o mesmo tem dificuldade de explicar ao outro como o fez.

É o que acontece aos vendedores que vendem muito, se lhes perguntares como fazem eles vão-te dizer que apenas ligam, falam do beneficio, fazem follow-up e depois fazem o fecho (bom é um pouco mais mas fica a ideia).

Então como se cria a confiança?

Através da aprendizagem e aplicação continua do que estás a aprender. E se puderes ensinar ao mesmo tempo ainda melhor.

Voltando ao exemplo do concurso: como ganhei a confiança de continuar? Não esperando pelo resultado final mas sim ao preencher e ao afinar todo o modelo de negócio, a forma como iria monetizar o mesmo, a validação e perceber que tem procura, como iria ser comunicado (e encontrei pelo menos 10 canais – o que fez pensar e muito) e começou expandir a minha mente para o ver nas meias-finais.

Expandir a mente? É verdade, a confiança aumenta a expansão da mente e coloca-te numa posição de aquisição, de sentires que já adquiriste uma competência, um hábito, um resultado. E por isso é que só fiz o Pitch depois de ter tido preenchido e afinado a estratégia.

E é assim que adquires confiança. Nunca vais ter reunidas as condições certas até:

  • começares a fazer por isso;
  • aprenderes com mentores;
  • saberes pedir ajuda;
  • assumires que não tens que saber tudo;
  • planeares o que fazes e executares consistentemente o plano.

Simples? Muito mesmo. Fácil? Nem por isso.

Existe uma frase de Eleanor Roosevelt que resume aquilo que descrevi neste ponto:

“Tu ganhas força, coragem e confiança através de cada experiência em que realmente paras e encaras o medo de frente.”

Deixo-te com este vídeo em que falo nestes 3 pontos que acabei de falar em cima com mais exemplos:

Desmistificar os Hábitos de Alta Performance

A Alta Performance é bem possível para ti. Mas para conseguires isso deves reconhecer como são os teus hábitos e o que tu fazes diariamente. O que te impede e o que te faz avançar. Como está a tua produtividade. Garanto-te que vais começar a partir daqui a criar os teus hábitos de Alta Performance.

E mais importante que tudo, é fulcral e crítico que compreendas que a Alta Performance é aplicada em todas as áreas da vida: Pessoal, Profissional, Saúde e Financeira. É no equilíbrio nestas áreas que encontras a tua Alta Performance.

E isto sim é o mais difícil de criar.

Relembrando Aristóteles: “A excelência não é uma acção, mas um hábito.

Como são os teus Hábitos? Consideras que são de Alta Performance? Deixa nos comentários, garanto-te que te vai ajudar a ti e a quem visita esta “nossa casa”, que é o blog da Dr. Performance, for Business.

Tem uma excelente semana,

Sacha Matias (Criador da Dr.Performance™, for Business).

PS1: Gentilmente escrito entre treinos, aulas com os miúdos e reuniões com empresários mostrando-lhes, através de um diagnóstico gratuito, como podem recuperar a empresa.

PS2: Se gostaste, se te trouxe algo de novo, se te ajudou de alguma forma, carrega nos ícones de redes sociais que se encontram ou no início do artigo ou aqui por baixo para partilhares nas mesmas. Também me vais ajudar assim. 🙏🏼 🤗

PS3: Se és empresário, empreendedor e gostavas de perceber as ineficiências que tens na empresa mas que poderás não estar a ver (e que por vezes representa entre a 8 a 15% da facturação total em perca), basta carregares aqui para receberes um diagnóstico gratuito.

3 thoughts on “Desmistificar Hábitos de Alta Performance”

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