Sacha Matias (Criador Dr. Performance<br>e Método Dr Performance 15 Minutos)

Sacha Matias (Criador Dr. Performance
e Método Dr Performance 15 Minutos)

Professor, formador, adoro ajudar as pessoas a manterem-se saudáveis.
Entusiasta pela família, pessoas e desporto.

"Gostava de te ajudar a chegar a mais pessoas Sacha, como posso fazer?"
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5 erros fatais num negócio

Os 5 erros fatais num Negócio, por Sacha Matias
Seja um negócio que começou agora, seja um com mais de 20 anos poderão ter correntes no crescimento se forem cometidos estes 5 erros.

Se pensas ter um negócio, se tens um negócio ou se trabalhas numa empresa – aqui recomendo que passes ao teu patrão – tens que saber os 5 erros fatais num negócio.

“5 erros fatais num negócio Sacha?”.

Começas bem neste artigo, com uma pergunta poderosa (por curiosidade quase parecia o titulo do inicio desta conversa 😊).

Sabes exactamente que erros fizeste quando iniciaste um negócio? O que não farias hoje? Como terias feito?

Perguntas poderosas que, se já tens alguns anos disto poderás responder com toda a certeza. Se estás a começar agora ainda não fazes ideia. No entanto, esta conversa é tanto para ti que estás neste mundo “há muito tempo” como para ti “que te vais aventurar agora”.

Atenção, é provável que tenhas cometido um ou mais destes 5 erros fatais e, se ainda tens tudo a fluir e a prosperar, é porque te apercebeste deles e os corrigiste a tempo.

Mas há casos que continuam, ainda hoje, a comete-los.

Estes 5 erros fatais num negócio que te vou falar são a compilação dos mais importantes (existem muitos mais), adquiridos desde 2001 através:

  • Da minha experiência como empregado por conta de outrem e um curioso nato sobre gestão.
  • De ter o meu próprio negócio e os ter cometido e logo no início.
  • Por experiências passadas pelos mentores mais importantes que tenho tido o privilégio de trabalhar.
  • E, por último, de empresários (com muitos anos de “poda”) que acompanhamos e de empreendedores em fase inicial que cometem exactamente estes erros.

Existe um capitulo no livro que estou a escrever que se designa por “Se Eu Soubesse… Bem que Eles me Avisaram…” em que falo destas aprendizagens.

Bom, vamos a isso? Boa leitura.

Os 5 erros fatais num negócio:

O Líder que tu és é igual às pessoas que tu atrais

Ninguém te quer comprar nada quando nem tu sequer compravas o teu

Marketing para o “Mundo”

Achares que já sabes tudo

Não teres uma cultura organizacional definida (desde o dia 0)

O Líder que tu és é igual às pessoas que tu atrais

O tipo de líder que és revela as pessoas que atrais. O erro fatal é achares que só tu é que estás certo

No artigo “Qual é o Teu Tipo de Líder?“, falo sobre características de alguns tipos de liderança e é algo que deves reconhecer imediatamente em ti.

Espera! Estou-me a meter contigo. Este é dos exercícios mais difíceis de fazer e daqueles que pode passar uma vida toda e não chegares a lado nenhum.

Mas há algo que deves ter em conta, quem tu és, o estilo de comunicar com os outros, de lidar com os outros é o que vais receber de volta.

O que quero dizer com isto?

Tal como os filhos são um espelho dos pais, cada pessoa recrutada para uma organização é igual ao líder!

Agora deves estar a pensar isto:

“Não estás a exagerar Sacha?”

É um ponto de vista, mas repara, as organizações com melhores Resultados têm uma cultura de excelência (algo que vou falar mais à frente), responsabilidade e transparência, o que faz que pessoas que entram se comportem como tal (valores pessoais ligados aos valores da organização).

É como uma equipa desportiva: Basta um não estar para aí virado, ser uma prima-dona para queimar
A equipa toda! E o exemplo parte do líder!

O recrutamento é um resultado da capacidade do líder em conhecer e Defender a sua Cultura Organizacional. No E-Book: “A Pequena Empresa Gigante” falo disto mesmo.

E se isso não se nota muito em grandes empresas, O mesmo não se aplica a PMEs… Basta uma pessoa para dar cabo de tudo!

Ou seja, a equipa é o resultado da personalidade que o Líder tem e a forma como se comporta.

Mas nada como dar um exemplo real.

“Quando abri a minha empresa foi porque me despedi do cargo de direcção que tinha na faculdade. E aproveitei as minhas competências técnicas e abri a minha clínica.

A razão de me ter despedido é de sentir que as minhas ideias nunca iam avante e sentia-me estagnado e sem poder evoluir.

Entre a abertura da empresa e o dia que abri a clínica, numa maratona entre encontrar o espaço, arranjar o mesmo, encontrar pelo menos uma secretária e ter as mínimas condições, passou 1 mês. Sim, apenas 1 mês…”

N.D.R: Reparas até agora alguma incongruência na história? Aqui começou um dos meus primeiros dos 5 erros fatais num negócio.

“O primeiro mês foi muito bom, um break even rápido (em menos de 2 semanas já o tinha feito) e decidi encontrar mais pessoas para trabalhar comigo. Em 4 meses tinha 10 pessoas a trabalhar comigo.

Coloquei um quadro visível para todos, onde cada um de nós escreveu os seus objectivos de 90 dias e no centro estava a missão da clínica – tudo construído por mim, um belo Vision Board.

E eu exercia com eles. Era um competidor deles e víamos quem produzia mais no final do mês.

Mas ao mesmo tempo decidi fazer um MBA em Gestão e Negócios, onde tinha que investir aproximadamente 75/80h por semana para o mesmo. E ocupava-me muito tempo visto que eu não era da área de Economia, Gestão, Negócios, Marketing e Finanças entre outros.

N.D.R: Já começas a notar algo? Já adivinhas o que vem ai?

“Desde o início do MBA que deixei de ir à clínica, deleguei a responsabilidade da gestão da mesma à minha secretária – pensava eu que era o certo a fazer – e foquei-me em conseguir terminar com sucesso este investimento que fiz em mim (e até algo avultado para quem tinha uma empresa de início).

Acreditei que não tinha que andar atrás de ninguém, que quem trabalhava comigo era adulto o suficiente para saber o que tinha que fazer e, sem me querer alongar muito, ao fim de alguns meses e investimento continuo de capitais próprios (ou dinheiro F) estava na falência.”

E sabes porque aconteceu isso? Porque fui um Líder Medíocre, não me exigi nada e deleguei de forma irresponsável – ou deleguei em abdicar da minha função – a responsabilidade em quem estava comigo.

As incongruências na história? Fácil. O negócio era meu, não deles – frase “(…) abri a minha clínica“.

Eu era competidor deles porque também exercia desde o dia 1. Era o que os fazia mover. As regras estavam estabelecidas. “E eu exercia com eles. Era um competidor deles e víamos quem produzia mais no final do mês.

Mas quando deixei de exercer (menos de 6 meses depois da abertura), deixou de haver competição e controlo. “Desde o início do MBA que deixei de ir à clínica, deleguei a responsabilidade da gestão da mesma à minha secretária“.

E continuava a haver dinheiro para pagar às pessoas, mesmo com fraca produção porque eu continuava a injectar dinheiro que não vinha da operação: “(…) ao fim de alguns meses e investimento continuo de capitais próprios (ou dinheiro F) estava na falência.”

O exemplo que dei é de uma “delegação por abdicação” em que, sem o controlo necessário dos indicadores (vou falar mais à frente), sem os processos criados de comportamentos e formas de fazer (cultura organizacional), achei que eles sabiam o que fazer. E eles fizeram o que eu dei de exemplo. Deixaram de produzir, de prospectar, de aparecer e de vender. Passaram só a aparecer quando alguém me pedia um tratamento e eu encaminhava para eles.

Fui um Líder Fraco, daí considerar este um dos 5 erros fatais num negócio.

Ou seja, ser Líder não é ser dono. Ser Líder é ser o exemplo, mostrar o caminho, ditar as regras, controlar o “jogo” e garantir que a cultura organizacional é cumprida.

E a equipa que atrais, que retens, que treinas é o reflexo daquilo que tu és.

Por isso a Liderança é um processo para a vida toda.

O tipo de líder que és revela as pessoas que atrais.

Ninguém te quer comprar nada quando nem tu sequer compravas o teu

Não esperes que alguém te compre se nem tu compravas, por Sacha Matias

É forte esta, ah?

Mas agora a serio, tu compravas o que vendes se eu chegasse ao pé de ti e te quisesse vender?

E dá a resposta sincera, não aquela que queres ouvir.

Eu não sei o que vendes, não sei se trabalhas numa empresa que vende algo (não conheço nenhuma que não venda, até os hospitais ou ONG sem fins lucrativos vendem), mas há algo que tens que compreender: Tu só poderás vender se realmente tiveres uma vantagem para um futuro cliente.

E não é a vantagem que vês no teu produto ou serviço, é a vantagem para a melhoria da vida e da experiência do teu consumidor e daquilo que lhe propões. Por isso volto a perguntar por outras palavras:

“O que vendes melhorou a tua vida?”

(Responde da forma mais sincera possível).

Aqui vais compreender as razões de compra e não compra de clientes e pessoas.

Mas vou-te dar as razões mais simples de compra de alguém:

  • Porque são curiosos e o teu produto/serviço é barato e se não gostarem não há problema porque foi mesmo barato.
  • Ou porque, mesmo com um serviço/produto de alto valor, eles viram a verdadeira vantagem para eles e/ou receberam uma referência sobre o teu produto e serviço.

Ou seja, se tens um E-Commerce e vendes produtos simples e baratos o teu risco é pequeno. Agora se tens serviços em escada de valor, que aumentam o preço, tens que ter uma estratégia de Marketing e comunicação para as pessoas/organizações que vão beneficiar dele (vou falar disto no ponto: “Marketing para o Mundo”).

E depois há os que não compram. Quem são estes?

Os desconfiados, os que “sabem tudo” e os que têm medo. Vou falar do 1º e 3º porque o 2º vou falar no ponto 4 deste artigo.

Os desconfiados e os que têm medo sofrem do mesmo mal: Medo. São é de origem diferente. Os primeiros já tiveram, pelo menos, uma experiência em algo semelhante ao que vendes (ou o que a empresa que tu trabalhas vende) e os segundos nunca tiveram essa experiência.

Exemplo:

  • Uma pessoa que vai a um hospital privado à urgência – porque tem tido más experiências no publico – e, se não é bem atendido à primeira, então vai criar desconfiança relativamente a esse hospital. Consequência, não volta a esse, vai a outro. E vai andar nisto até ficar muito desconfiado de todos os “hospitais privados” que prefere voltar ao público porque gasta menos.
  • O segundo caso é alguém que tem medo de ir ao hospital privado porque nunca foi. E quando vai verificar opiniões, por causa do seu medo, vai-se focar mais nas opiniões negativas que encontra pela internet (porque está no seu mindset).

N.D.R: Usei este exemplo porque muitas pessoas acham que os hospitais e os profissionais de saúde não vendem. Vendem e não é pouco.

E isto é a diferença entre fidelizar alguém à tua marca e os que não estão.

E o medo nos 2 casos divide-se desta forma:

  • Medo de perda (perda financeira, de desempenho ou de perder tempo).
  • Medo social (de não ser reconhecido pelos outros ou de ser julgado porque adquiriu algo que pode não ser aceite).

E como se combate isto? Simples, mas muito difícil. Porque pressupõe que te transformes tu (ou a tua organização/a que trabalhas) na solução de quem te vai comprar.

Ou seja, aqui vem outra pergunta que tens que responder:

“Porque razão o meu cliente não compraria aquilo que estou a vender? Qual é o medo que ele pode sentir?”

Medo da Perda Financeira:

O produto/serviço ser caro para a função e utilização que o mesmo pode ter. P. ex.: Se vendes um serviço de 1000€/mês, tens que mostrar rapidamente ao teu cliente que ele vai recuperar esse dinheiro o mais rápido possível e, com provas concretas que não é um custo mas sim um investimento porque ele vai ganhar mais do que está a pagar.

O mesmo não acontece com um carro. Por isso se este for o medo maior, o cliente vai optar pelo mais barato e que lhe dá garantias semelhantes ao caro (mas isso são mais garantias percepcionadas, não reais). É o que marcas como a Kia, Hyundai e outras estão a fazer. No entanto não contam que as peças chegam a ser o dobro das marcas mais caras.

Medo do Desempenho:

O produto/serviço não colmatar todas as necessidades de desempenho que o cliente tem. P. ex.: Volto ao exemplo do carro. Porque é que muitas pessoas ainda têm medo de comprar um Fiat, Kia ou Hyundai? Por causa do medo de falhar antes do tempo. Então a estratégia destas marcas foi patrocinar influenciadores e pessoas de influência, para que as pessoas mudem de opinião. E tiveram bastante sucesso. Ou seja, a forma de resolver isto é colher prova social da utilização do teu produto ou serviço (mas este ponto aplica-se a qualquer medo).

Medo de Perder Tempo:

O produto/serviço que o cliente não vai saber usar ou tem uma curva de aprendizagem muito longa para as necessidades actuais ou que pode demorar muito tempo a chegar ao cliente. P. ex.: Os CRM são programas poderosos de Marketing e Comunicação. Mas para a sua utilização é necessário uma curva de aprendizagem alta e esta é uma razão que muitas organizações andam à procura do simples e rápido de usar.

Medo Social:

Medo que a compra do teu produto não seja bem vista socialmente ou o facto de comprar esse produto diminuir o reconhecimento do teu cliente perante os seus pares. P. ex.: Isto tem a haver com a auto-imagem, e uma pergunta que os clientes se colocam é “O que será que vão pensar de mim se comprar isto?” – Um carro, um serviço de consultoria empresarial em uma PME Líder e Excelência ou um curso que não é leccionado em uma universidade são os exemplos mais evidentes.

Por outras palavras, isto tudo são objecções de compra e tu não tens que combater as mesmas – pelo menos é a minha opinião – mas tens que informar e comunicar de forma clara o que é esperado do teu produto/serviço.

Se te questionares, tu também já passaste um medo deste tipo, mesmo que não tenhas consciência disso.

Ou seja, é importante que tomes atenção ao que vou dizer a seguir – é assim que minimizas o medo.

Depois de compreenderes as razões de não compra, a minha pergunta é se tu tens uma lista de vantagens e desvantagens?

Deixa-me contar-te algo. Eu, numa breve pesquisa em várias áreas comerciais (de consultoria, saúde, retalho de grande área e pequena área, entre outros) só vejo vantagens.

Até parece um sonho.

Então vou ser o primeiro a fazer o contrário. Vou-te mostrar as desvantagens e as vantagens de quem trabalha connosco (mais que contratar um serviço da Dr.Performance, for Business, vais ter um parceiro para te ajudar, porque se os teus resultados aumentarem, também aumentam os nossos resultados).

As desvantagens dizem-te logo o que não podes contar e assim não perderes tempo. As vantagens são as soluções que vais dar e o que vais permitir que o teu futuro cliente adquira – aquilo que lhe vai melhorar a qualidade de vida.

Então, Desvantagens:

  • Não somos uma Deloitte ou uma KPMG.
  • A implementação de sistemas de gestão, ISO ou algo semelhante não é feito por nós (podemos até ter uma opinião, mas não prestamos esse serviço).
  • As decisões para a organização não são feitas por nós (algo que as grandes consultoras fazem).
  • Não fazemos consultoria de contabilidade, isso são os contabilistas.
  • A organização é uma estrutura complexa por essa razão não substituímos ninguém.
  • Não construímos organogramas, processos ou maquinas de funcionamento – apenas analisamos o que existe e no máximo questionamos as vantagens delas.
  • O programa de consultoria pressupõe que o consultado dispense pelo menos 1h/semana para reunião e avaliação do que foi planeado na semana anterior – e há empresários que “acham” que não têm tempo para isso – e se não têm esse tempo, não têm tempo para nada.
  • Não trabalhamos com empresários que não estão dispostos a fazer a sua parte (cumprir o planeamento e actividades que traçou – não queremos que gastem dinheiro desnecessariamente).

E agora vantagens:

  • Somos uma empresa validada e escolhida entre os 1% em concurso pelo júri do maior concurso de Empreendedorismo de Portugal, o Acredita Portugal em 2020 (em plena pandemia COVID-19).
  • Trabalhamos com as equipas e directamente com o Líder/empresário/gestor/empreendedor na primeira fase de intervenção.
  • Apoiamos o empresário a trabalhar 4 áreas fundamentais da empresa: Controlo, Crescimento, Alavancagem e Liderança.
  • Ajudamos a analisar os mapas de contabilidade/financeiros: principalmente faturação, fluxo de caixa e lucro – criar a necessidade de uma avaliação recorrente destes 3 indicadores.
  • Temos uma “visão externa” do mundo e ajudamos o empresário a ver aquilo que não está habituado – porque aquilo que ele sabe fazer bem é para manter.
  • Mostramos ao empresário os 7 trabalhos que nunca poderá delegar a ninguém – os restantes deverá encontrar quem o substitua.
  • Ajudamos o empresário a tomar passos sólidos de ascensão no organograma: o valor da empresa é igual ao lucro + o tempo que o empresário tem para pensar a estratégia (80% a pensar, 20% a agir/fazer).
  • Acompanhamos em tempo real as acções do Empresário em instituir o plano estratégico e operacional que foi criado com o nosso apoio.
  • Os empresários em poucos meses recuperam o investimento feito no nosso serviço porque existe, em média, entre 8 a 15% de dinheiro que estava mal usado (faz as contas na tua faturação e quanto dá 8 a 15% de dinheiro na tua conta bancária).

Certamente existem mais Desvantagens e Vantagens, mas ficas com um bom exemplo.

Se eu estivesse no teu lugar, faria também esta lista. E gostava que partilhasses comigo o link do site da tua empresa – ou da empresa onde trabalhas – para eu poder ver a mesma lista e deixar-te lá o meu genuíno comentário.

Marketing para o “Mundo”

dos 5 erros fatais num negócio, fazer marketing para o mundo todo é mesmo fatal. Por Sacha Matias

Com quem é que tu comunicas? Falas para “todo o Mundo” como as Multinacionais/Grandes Empresas?

Estamos a falar de “orçamentos gigantes” que não faz qualquer diferença numa organização destas (excepto se for desperdiçado como foi pela Kodack – podes ver esta história aqui).

Mas fazer isto numa microempresa ou PME (ou mesmo um Empreendedor em fase inicial) pode se tornar num erro fatal: todos os cêntimos perdidos vão interferir com o futuro destas.

Daí, estas organizações/pessoas terem que ter uma estratégia de Sniper. Ou seja, tens que saber (ou descobrir o mais rápido possível) a resposta às 7 questões que vou colocar de seguida.

Já ouviste coisas como:

  • Qual é a tua persona?
  • Quem é o teu melhor comprador?
  • Que pessoas poderiam ter o teu produto?
  • Como monitorizas o teu Marketing?
  • Que planeamento tens?
  • Qual o tipo de comunicação que usas?
  • Que canais de comunicação usas?

Existe tanta informação neste novo mundo (acelerado por uma pandemia, não por uma necessidade de evolução), que é quase impossível ser visto.

Mas será mesmo verdade?

Sim e não.

Quero-te deixar com este testemunho que vem de encontro o que estou a dizer:

Ou seja, é importante que respondas às perguntas que falo em cima, que descubras quem é realmente o teu cliente ideal – é normal que, ao fim de algum tempo surjam outros que não fazem parte desse “cliente-ideal” – que lhe entregues conteúdo gratuito de alto valor (como num blog, midias sociais, email marketing) que os ajuda a resolver o seu próprio problema.

Não tenhas mesmo problema em dar. Principalmente se o teu produto/serviço pressupõe pagamentos de alto-valor.

“Mas Sacha, ao fazer isso, não estou a afastar as pessoas de me comprarem?”

Sim e não mais uma vez.

Tu não queres pessoas que só te vão comprar uma vez. Tu queres uma legião de fãs.

E os fãs surgem porque reconhecem que o que tu ofereces lhes vai resolver a vida. Mesmo aqueles que lhes deste de forma gratuita o que fazes. E depois haverá outros que até sabem fazer, mas como dá muito trabalho ou não sabem como começar irão pedir a tua ajuda. Só isto.

A isto designa-se pela Proposta de Valor Único.

Dos 5 erros fatais num negócio, este é um dos que podem acabar por destruir toda a estrutura. Por desperdícios e ineficiências. E resolver os mesmos pode resultar em “cash-flow” imediato em caixa.

Achares que já sabes tudo

Nos 5 erros fatais num negócio, achar que se sabe tudo é pode ser o topo dos erros. Por Sacha Matias

O erro fatal é achares que só tu é que estás certo. E só tu é que sabes.

Sentiste “na pele” a minha introdução neste ponto? O objectivo era provocar-te.

Existe uma mudança grande nestes últimos 30 anos e principalmente nestes últimos 5 anos (podes consultar o que está acontecer aqui). Como é óbvio (será que é mesmo óbvio?) é quase impossível acompanhar todas as tendências.

Enquanto concluo este artigo, tive uma conversa muito interessante com o pai de um amigo do meu filho (que porventura também se está a tornar um amigo):

“Sempre trabalhei em Multi-Nacionais e tive o privilégio de ter tido uma escola de Marketing e Comunicação numa das maiores empresas do Mundo (…)

Em 2000 a liderança já se focava em desenvolvimento pessoal e sabia que o crescimento da organização era igual à aprendizagem que adquiriam (eles e toda a equipa) mais a capacidade de perceber o que as pessoas precisavam.

Por isso não tinham problemas de pedir ajuda ao exterior. Ou seja, desde formação a consultoria em várias áreas. Daí essa empresa ser uma das maiores do Mundo. Não eram eles que faziam tudo, o que eles sabiam é que teriam que ir buscar pessoas que eram especialistas em múltiplas áreas e dotar quem trabalhava com eles de mais competências.

E depois contou a realidade da experiência em PMEs Líder e Excelência:

Essa realidade foi diferente quando comecei a trabalhar em PMEs Líder e Excelência em Portugal. A liderança tem dificuldade em aceitar que não tem que saber tudo e, inclusive, ou delegam algo que não deveriam delegar ou fazem.

Quem dá a formação são eles, falam de forma teórica e recusam-se a ouvir outras opiniões. (…) E é por isso que, fazendo uma análise a frio, muitas PMEs em Portugal perdem muito dinheiro. (…)

Todo o planeamento parece que é feito com dedo no ar, ver onde o vento está a dar e partir para ai. E só no final do ano é que se avalia o que foi realmente feito. Algo que não acontecia na empresa que trabalhei antes.”

Uma parte de uma conversa espectacular de mais de 3 horas.

Será que é isto é a realidade?

Como é óbvio não são todas assim. Mas a realidade (e estatísticas que temos de análises e diagnósticos feitos a centenas de PMEs) é que 90% das empresas que acompanhamos têm ineficiências que os fazem perder muito dinheiro.

E o líder/gestor/director/empreendedor, como passa muito tempo a operar a sua “ciência” (o produto e serviço que vende), passa menos tempo a pensar no crescimento da empresa e organização. E, com isto, passa a controlar mais o que os outros andam a fazer (e as descredibilizar a própria equipa – Trabalhei com uma Gestora que fazia isto mesmo e acabou por levar a empresa à falência quando tinha facturações anuais superiores a 2 milhões de euros – com um lucro na ordem dos 30/40% deste valor)

O que nós nos focamos com quem trabalhamos ou lidamos é em aumentar a literacia financeira, estratégica e operacional (tanto de forma gratuita, como acontece aqui nos artigos do blog) como na consultoria empresarial que fazemos.

Ou seja, a pergunta que tenho para ti é: O que é que tu realmente tens de saber de forma mais precisa?

Sabemos por experiência, que a empresa só poderá crescer se o seu líder tiver a capacidade de perceber que não tem que saber tudo. E depois sim, pode tomar decisões mais conscientes.

Óbvio que deves saber controlar e avaliar indicadores estratégicos (podes ver aqui), financeiros (podes ver aqui) e operacionais (podes ver aqui).

Mesmo que tenhas tido algum sucesso operacional, que factures bem, há sempre algo que podes melhorar – adotar este espírito, de aprendizagem continua e de teres a noção que não tens que saber tudo e fazer tudo, é que transforma uma organização micro numa multinacional (nem que seja na forma de chegar a outros mais rapidamente).

Mas o Líder tem de saber tudo? Depende do que pretendes.

Por isso deixo-te com este vídeo de apenas 2 minutos para complementar esta informação deste ponto:

Não teres uma cultura organizacional definida (desde o dia 0)

No Ebook “A Pequena Empresa Gigante” falo dos 7 trabalhos que o Empresário não pode delegar. E o que tem que defender “até à morte” é a Cultura Organizacional.

Começo este ponto com a frase mítica de Peter Drucker:

“ A Cultura come a Estratégia ao Pequeno-Almoço ”

A cultura influência os resultados de uma empresa. E a cultura de qualquer empresa deveria ser sempre de performance. Mesmo que orientada para as pessoas (nem faz sentido que seja de outra forma).

No entanto há sempre um modo como os indivíduos agem no interior de qualquer empresa. É a cultura da empresa que baliza e molda esse mesmo comportamento.

Uma empresa é um organismo vivo que caminha seguindo um projecto. Por isso é importante que todas as pessoas que nela trabalham sintam que fazem parte desse projecto.

Só assim poderão dar o melhor de si, contribuindo para manter a organização viva.

A cultura da empresa é o factor que permite esta união em torno da missão da empresa. Missão e Visão que deve ser construído por ti (se és o dono da empresa) ou deverá ter sido construído pelo teu chefe (isto se tens um cargo de liderança em uma empresa ou trabalhas para uma).

Até o “café da nossa rua” deverá ter isto definido.

Na prática, são os valores que o líder (tu neste caso ou o dono da empresa que trabalhas) considera absolutamente inegociáveis, que os seus colaboradores têm de partilhar e que garantem que todos se comportam alinhados com os mesmos princípios.

Então tenho umas perguntas para ti (responde da forma mais directa possível):

“Tens os pontos de cultura da tua empresa definidos? E os funcionários/quem trabalha contigo sabe-os? E se não cumprem estes pontos, estás pronto para os dispensar?”

Se não conseguires, em menos de 5 minutos responder a estas perguntas, é provável que não tenhas isto definido ou que tenha sido alguém a fazer por ti.

Sem uma cultura construída e idealizada desde o dia zero (muito antes de registares a empresa nas finanças) o negócio está fadado para o insucesso. Um dos 5 erros fatais num negócio /empresa é pensar que as pessoas que entram se vão comportar como nós imaginamos.

Numa grande empresa não se nota muito quando “meia-dúzia” de pessoas não se comportam de acordo com a cultura organizacional, porque são muitas pessoas a trabalhar.

Agora numa PME a conversa é outra… Pressupõe um desperdício de energia e dinheiro.

Mas só existem 5 erros fatais num negócio?

Claro que não.

Por isso, para complementares a informação deste artigo, para saberes mais erros, principalmente empreendedores em fase inicial, então recomendo a leitura deste artigo: “10 erros que (quase) todo empreendedor comete no primeiro negócio“.

Identificas-te com algum? Qual foi o que cometeste mais? Como o corrigiste?

Partilha a tua experiência que vais ser fundamental para outros empreendedores e empresários.

Acabo com uma pergunta para ti:

“Quanto é importante para ti em não cometer ou minimizar estes erros fatais?”

Depois de responderes estarás preparado para esta informação:

Se pretendes saber se alguns destes erros fatais num negócio estão a ser cometidos no teu ou na empresa que trabalhas, basta fazeres isto: agendares um diagnóstico gratuito onde vais ficar imediatamente a saber.

E como podes fazer isso, perguntas tu. Simples: Carrega aqui para agendar.

Sei, por experiência própria, que os negócios não são um jogo motivacional mas sim racional, e por vezes confundimos estes dois conceitos porque não temos realmente tempo para pensar antes de agir.

Desejo-te um excelente dia,

Sacha Matias (Fundador e Criador da Dr. Performance™, for Business).

PS1: Gentilmente escrito da mesa da minha cozinha enquanto ajudava o meu filho a fazer os seus trabalhos e assistia a aula de forma remota e ao vivo. Que maravilha.

PS2: Se gostaste, se te trouxe algo de novo, se te ajudou de alguma forma, carrega nos ícones de redes sociais que se encontram ou no início ou aqui por baixo para partilhares nas mesmas. Também me vais ajudar assim. 🙏🏼 🤗

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